Início da minha História

Um, Nove, Três, Nove, o ano
Há 23 de janeiro
Às 6:00 horas da manhã
Canta o galo no terreiro
Dia de segunda feira
Anunciava a parteira
Nasceu mais um brasileiro

Por ser o filho primeiro
Na nossa casa a chegar
O meu pai com alegria
Disse vou anunciar
Escolhi o nome dele
Vou mandar batizar ele
Com o nome de Edgar

Numa casinha vulgar
Foi onde eu me criei
Trabalhando no roçado
Isso nunca esquecerei
Com a força de Jesus
Corri carregando à cruz
Venci tudo e não cansei

Meus sonhos realizei
Desejos realizados
Tenho filhos, tenho netos
Por Jesus abençoados
Na longa estrada da vida
Perdi a mulher querida
Nossos planos cancelados

Familiares amados
Com solidariedade
Incentivaram-me, na virtude
Andar com velocidade
Meu colchão velho reclama
Por viver sobre uma cama
Só sendo usado à metade

Rezo e peço a divindade
Saúde, paz e alegria
Para que eu siga feliz
Na perfeita harmonia
Pregando paz e amor
Colhendo o belo sabor
Da divina eucarestia

No correr do dia a dia
Eu curto a felicidade
Ao lado dos que me amam
Pregando a fraternidade
Esqueço o passado ruim
Ficando dentro de mim
Um cofrinho de saudade