Sei bem o quanto tens receio
de parecer, de novo, passional
este afeto, tão sinistro,
que tentamos construir.
Parto do princípio que a conversa
deve versar o imprevisível,
beirando os delírios
que todo medo tende a ter.
Eu aprecio o teu canto...
A mesma letra, mas em outra melodia.
O que eu sinto é a voz,
a voz da mais bela sinfonia.
E até o encanto acabar,
me encantas com teu sorriso,
com a própria falta de estar.
O meu não-tédio é o nosso compromisso.
Enquanto eu acreditar no amanhã,
em nós como coletivo,
valhe muito a pena o meu olhar, o teu olhar... o nosso olhar.
Mas só enquanto acreditares que podes me amar...
Dayse...
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