Em Eras antigas, em Evor-Een repleta,  
Um equilíbrio reinava, vida discreta.  
Simples e calmo, o mundo dormia,  
Até que Evor pulsou, a energia envolvia.  
Domin, Ghayazeo, Adnosterus e Dronstar,  
Juntos tocaram a árvore, num despertar.

A árvore sentiu o toque, cresceu em poder,  
Frutos brotaram, o mundo a encher.  
Yalpu, o sátiro, da natureza a essência,  
Espalhou vida, em pura providência.  
Plantas coloridas, flores a desabrochar,  
Em Evor-Een, a vida a caminhar.

Mizarnir e Suanã, a chuva a cair,  
Alimentando a flora, a fazer florir.  
No ciclo diário, luz e trevas se alternam,  
Yungul traz calor, Dusternis faz a noite eternam.  
Yalpu semeia, em cada canto da terra,  
Evor-Een floresce, vida que se encerra.

Anellus, observador, centelha da vida,  
Criação em forma, na jornada vivida.  
Combinando elementos, a célula se ergue,  
Vida pulsante, em cada ser se refugue.  
Keiatan, fertilidade, a multiplicar,  
Centelhas se espalham, a se transformar.

Os axsas, criadores, moldam a existência,  
Seres vivos brotam, em pura essência.  
Animais, elementais, a vida em movimento,  
Convivendo em paz, no vasto assentamento.  
Evor nomeia os axsas, donos do poder,  
Em Evor-Een, a vida a florescer.

Mas a discórdia surge, em meio à harmonia,  
Nalmor, o conflito, traz a desarmonia.  
Batalhas se intensificam, caos a reinar,  
Yhla, a sabedoria, tenta o equilíbrio alcançar.  
A morte observa, a colher o que resta,  
Todkin, a névoa negra, em eterno teste.

Criaturas mortais, nascem e se vão,  
Num ciclo eterno, vida em profusão.  
Evor-Een, em constante transformação,  
Na dança da vida, em perfeita sincronização.  
Os axsas governam, a ordem a se fazer,  
Em Evor-Een, a eterna viver.