Conheço minha derrota a palma de minha mão
Reconheço que fiz escolhas que me doeram o coração
Sangrei minha mente pensando em me recompor
Fiz de minha alma um campo celeste
Para que eu possa restabelecer minha vida preste
A o tocar de um tambor

Que entra em minhas entranhas
Fica sobre sombras estranhas
Sem sentir minhas veias
Começo a entrar em um espaço
Sem vida, sinto então um braço
QUe vem em meu ombro e clama as ceias

Sinto em meu espirito um vento
Encontro então um convento
Será que posso me abrigar?
Minha mente sera recuperada?
Tenho medo de que minha alma possa ser mau-tratada
Por alguem que queira me matar

Meu sangue ja nao tem mais limitação
Vejo minhas luzes se apagarem e vejo escuridão
A noite que se concentra, faz com que eu veja
Além daquele cume
Que sinto a presença de um costume
Sem sentido, quero que seja

Nesta noite, quero sentir o clima
Que pairou-se no ar, e me fez essa rima
Me fez enchergar cada defeito de minha vida
Me fez, entristecer
Quero saber
Onde foi para minha saída

Meu futuro?
Talvez esteja atras dequele muro
Não sei ao certo
Mas fico sem ar
Só de saber que estou sem você, para somar
E para que você esteja perto

Preciso que você me olhe
Não deixe que molhe
Tu és a Deusa que me amparou
És tu, quem me deu alegria
Pois eu sofria
Então você me libertou!

Essa poesia foi inspirada no livro de Cruz e Souza

Americana

Rodrigo
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