Quem sou eu para poder julgar alguém,
Se não tenho o tal poder do julgamento?
Quem és tu para me condenar, também,
Se não tens a moral pro discernimento?
 
Somos dois pretenciosos sem ninguém
Pra fazer nos confortar e nos dar alento,
Pois, assim, não ficaremos muito além
Da ciência de um bom comportamento!
 
Nesse caso, é melhor que nos calemos,
Para que não cometamos um desatino,
É que não temos ideia do que dizemos!
 
Vamos crer e dar mais valor ao Divino
Que tudo pode e vê tudo o que fazemos,
Pois, só Ele é o dono do nosso destino!
 
Autor: José Rosendo
(02/03/16)