Barquinhos de Papel

Sigo aqui a te esperar
Não sei quando vou te encontrar
Mas tenho ‘inda a esperança
Que em minh’alma dança
Do encontro desse olhar
Do olhar de brilho intenso
Assim como brilha o luar
E vem a me iluminar
Nesse meu caminho até o mar
Barquinho de papel
Que sou, sozinho, nesse azul do céu
Correndo do gosto do fel
Quando a noite vem
Sendo o descanso do sol
Sinto a madrugada fria
Sinto o perder da alegria
Desse barquinho
Que navega sozinho
No sonho do encontro com o mar
Somos nós, dois
Barquinhos de papel
Navegando no rumo certo, ao léu
Para nos encontrarmos por completo
No mar, no mais
No porto, no cais
N’alma, na calma
Nós dois, barquinhos,
Brincando no mar...
Sob a luz da lua...
Seremos nós, sozinhos...
Enfim, a nos amar...

Poesia Feita em 25/09/2006
Fabrízio Stella
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