Crônica à Razão

O Destino é mesmo imprevisível.
Nos prega peças, nos mostra sentimentos e nos traz esperanças.
Nos faz sentir o amor, a paixão, a tristeza, enfim, nos apresenta a vários sentimentos.
Sem se dar conta de que, quem dita o que irá acontecer é sempre a Razão, e não ele, o Destino, que serve para nos fazer experimentar o que há de melhor (muitas vezes), mas não nos diz se poderemos ficar ou não com esses sentimentos experimentados.
Por que nos apaixonamos por alguém?
Por que queremos tão bem uma determinada pessoa?
E por que não podemos ficar junto dela?
Por que há amores impossíveis, tristes?
O Poetinha* nos diz que “todo grande amor, só é bem grande se for triste”.
Mas por que tem que ser assim?
Talvez seja porque o Destino não tem razão, a paixão não tem razão e o Amor ... ah, “o Amor tem razões que a própria Razão desconhece.”
Seria tão bom e tão fácil se o Amor e a Razão andassem juntos.
Não nos apaixonaríamos por uma pessoa que não pudéssemos ficar, não faríamos loucuras por amor, para conquistar certa pessoa.
Quando a paixão chegasse, saberíamos que, aquela sim é a pessoa que vamos ficar.
Não lutaríamos por nosso amor, não iríamos mais chorar pela pessoa amada.
Não amaríamos intensamente.
De tudo o que foi dito, só posso tirar uma conclusão:
Viva o Amor, pois a Razão é muito chata!